Artigo de Percival Puggina - Tribuna da Imprensa
O discurso com que a presidente Dilma saudou o Papa
Francisco foi uma caprichosa demonstração de falta de senso de oportunidade.
Quis apresentar os governos petistas como fiéis seguidores dos ensinamentos
evangélicos. Cruz, credo! Não dedicou mais do que uma frase ao visitante e à
Igreja. E assim mesmo para dizer, nessa frase, que conta com a Igreja para
disseminar universalmente o combate à pobreza.
O Papa, em contrapartida, encheu o ambiente com
palavras amorosas, humildes, cheias de conteúdo espiritual e fez uma convocação
aos jovens para que assumam em suas vidas os mais elevados valores morais. Algo
que deve ter ardido nos ouvidos de muitos dos presentes
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