MORMO A DOENÇA
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Explicou a doutora Sabrina, veterinária especialista da
Secretaria da Agricutura do Estado de São Paulo; “”em decorrência da gravidade
da doença, prevendo-se evitar sua transmissão, o deslocamento e transporte
de animais (cavalos, éguas, mulas
e asnos) está condicionado à apresentação de
atestado sanitário. O exame
negativo para mormo é fundamental junto
a Guia de Trânsito de Animais (GTA).
FORMAS CLINICAS DO MORMO
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Entre os animais os asininos são mais susceptíveis, seguidos
pelos muares. Os equinos, possuem maior
resistência, manifestando mais comumente a forma crônica da doença.
SINAIS CLÍNICOS DO
MORMO
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Na forma pulmonar os nódulos ocorrem nos pulmões e os sinais
clínicos são: febre, dificuldade de
respirar, tosse e debilitação progressiva.
Na forma cutânea, ocorre a formação de nódulos ao longo da
cadeia linfática que podem ulcerar liberando secreção purulenta. Inicialmente, também podem ser
observados: febre, dificuldade de respirar e tosse.
PREVENÇÃO E CONTROLE
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A prevenção e controle do mormo dependem de um programa
para
rápida detecção e eliminação dos animais positivados, com o enterro ou incineração da carcaça, em conjunto com a restrição da movimentação animal, limpeza e desinfecção das instalações, equipamentos e utensílios e a eliminação de materiais contaminados, como cama, alimentos, feno, entre outros, que devem ser queimados ou enterrados.”
rápida detecção e eliminação dos animais positivados, com o enterro ou incineração da carcaça, em conjunto com a restrição da movimentação animal, limpeza e desinfecção das instalações, equipamentos e utensílios e a eliminação de materiais contaminados, como cama, alimentos, feno, entre outros, que devem ser queimados ou enterrados.”
MORMO NO HOMEM
“O homem infecta-se pelo contato com animais doentes e contaminados.
A transmissão ocorre por meio de pequenas feridas na pele, podendo também ocorrer por ingestão
ou inalação. Os sintomas são semelhantes ao que foi colocado para animais. A
mortalidade em casos agudos da doença em humanos, quando não tratados, é de
95%, e pode ocorrer em três semanas.”
HISTÓRICO EM SÃO PAULO
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Em abril de 2013 a
doença reapareceu , no município de
Araçariguama-SP. Este animal teve, como no caso de Santo André-SP, ligação com
animais vindos de Pernambuco. Na propriedade estiveram, por cerca de cinco
meses, dois animais provenientes de lá. Durante o rastreamento epidemiológico,
verificou-se que os dois animais foram enviados para uma propriedade em
Jundiaí-SP, onde também estão sendo aplicadas as medidas sanitárias preconizadas.”
“A partir desse episódio, a legislação foi alterada e
passou-se a exigir novamente o exame negativo para o mormo, para trânsito de animais, no estado. Apareceram casos suspeitos nos
municípios de Cruzália, Itapetininga e Avaré. Porem, em nenhum dos casos
suspeitos foi comprovado a doença. Todos
os locais foram interditados e foi proibida a movimentação de cavalos, os quais
deveriam ser submetidos a duas provas confirmatórias de positividade, com intervalo de 45 dias. Se ambas forem negativas, o animal é considerado livre
da doença.”
A PORTARIA FEDERAL

“O estado de São
Paulo, por sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária, da Secretaria de
Agricultura e Abastecimento, acatou a decisão e liberou os mais de 1500 animais
que se encontravam concentrados no recinto de Exposições de Avaré-SP.
Para isso, a Secretaria, publicou no dia 1º de maio de 2013,
a Resolução SAA- nº 31, de 30 de abril de 2013, alterando a anterior (nº 19, de
16 de abril de 2013), desobrigando, a
realização de duas provas. A Coordenadoria de Defesa Agropecuária, preocupada
com a sanidade do rebanho equídeo paulista e a saúde pública (o mormo
constitui-se em enfermidade grave quando infecta os humanos), baixará portaria
nos próximos dias, disciplinando as próximas medidas de prevenção. Deverão ser
constituídas por um rigoroso monitoramento, incluindo vistorias e inspeções em
todos os animais de propriedades em que ingressarem animais provenientes de
locais onde surgiram e/ou surgirem animais suspeitos ou positivos conclusivos.
Este procedimento está previsto para iniciar-se a partir de meados do mês de
maio de 2013, com frequência quinzenal e perdurar por, no mínimo, 90 dias.”
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