domingo, 7 de julho de 2013

A SAUDADE ETERNA DE SÉRGIO BITTENCOURT

Editado pela tribuna da imprensa
O jornalista e compositor carioca Sérgio Freitas Bittencourt (1941-1979) compôs “Naquela Mesa” em homenagem póstuma ao seu pai, o compositor Jacob do Bandolim, e a saudade que ele deixou. Esta samba-choro foi gravado por Elizeth Cardoso em seu LP “Preciso aprender a ser só″, em 1972, pela Copacabana.
NAQUELA MESA
Sérgio Bittencourt
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre, o que é viver melhor.

Naquela mesa ele contava histórias,
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor.
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã.
E nos seus olhos era tanto brilho,
Que mais que seu filho, eu fiquei seu fã.
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa no canto, uma casa e um jardim.
Se eu soubesse o quanto doi a vida,
Essa dor tão doída não doía assim.
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguem mais fala no seu bandolim.
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim.
(Colaboração enviada por Paulo Peres - site Poemas & Canções)


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