Matéria publicada no Blog do PPS – 10 de dezembro de 2015
O Caso do
filho de Haddad envolve ética na política
Papai Fernando Haddad e mamãe Ana Estela Haddad devem estar
orgulhosos do primogênito Frederico Haddad.
O filhão acaba de ser aprovado na 1ª fase do concurso público
da Prefeitura de São Paulo e tem tudo para fazer carreira na Secretaria
Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão.
O primeiro passo é o cargo de Analista de Políticas Públicas
e Gestão Governamental (APPGG), um dos vagões do trem da alegria criado pela
caneta do pai-prefeito.
Veja que coincidência: além de Frederico Haddad, foram
aprovados no mesmo concurso André Correia Tredezini e Alexandre Rebelo
Ferreira, que em janeiro deste ano também apareceram juntos em matérias da
Folha de S. Paulo e da Veja São Paulo. O motivo? A revelação de que os amigos
do filho de Haddad estavam nomeados no gabinete do prefeito. Fala sério: são ou
não são garotos de ouro, prendados, esforçados e brindados pela sorte?
A remuneração inicial será de R$ 9.619,14 para uma jornada de
trabalho de 40 horas semanais, além de outros benefícios (vale-refeição,
auxílio transporte e auxílio alimentação). Estes cargos fazem parte do pacotão
criado pelo prefeito Haddad sob o argumento de reforçar o combate à corrupção
na Prefeitura, pela Controladoria Geral do Município. Para o cargo de auditor
municipal, o salário inicial é de R$ 13.900, podendo chegar a R$ 21.405 ao
longo da carreira. Nada mal para esses jovens estudiosos que entram na
Prefeitura por concurso público.
um salto e tanto para Frederico, Alexandre e André, que há 11
meses viraram notícia por ocuparem cargos de assessores no gabinete do prefeito
Fernando Haddad, recebendo salário líquido de R$ 3.300 e atuando, segundo
explicaram, em "agendas ligadas à cultura, direitos humanos e igualdade
racial". A Prefeitura negou, à época, que os jovens tinham sido nomeados
por relações de amizade. Foi por mérito, é claro!
Formados em direito na USP, os amigos atuaram juntos também
em atos da Juventude do PT e das campanhas eleitorais de Dilma Roussef à
Presidência e de Alexandre Padilha ao Governo do Estado. Bem se vê que o
petismo compensa.
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