Por: Antonio Carlos De
Souza Meirelles (*)
Estamos presenciando hoje entre nós, brasileiros, um ardiloso
processo de condicionamento de massa, que é alimentado por um aparato de
engenharia social, engendrado por vertentes que não são de domínio público,
cuja escalada ganha dimensões geopolíticas preocupantes, comprometendo até
mesmo a soberania nacional. E o Brasil é o país do ocidente onde tais
investidas ganham dimensões continentais, por se tratar de uma nação que
comporta grandes riquezas naturais, com imensa costa oceânica, além de uma das
maiores reservas minerais do planeta, e a mais portentosa biodiversidade. Sem
contar a água doce, precioso líquido de importância estratégica. Tais riquezas
despertam a ganancia do Governo Mundial. Encantado pela ‘magia’ da psicologia
diversionista, o povo brasileiro nada faz em defesa de seu rico patrimônio,
hoje dilapidado pelos detentores das altas finanças globais, sem que não haja
uma mínima manifestação de repúdio ou de resistência. Porque, enquanto o povo
se distrai com o circo montado para desviar-lhe a atenção, por agentes
cooptados dentro da sociedade nacional, a soberania do país é aviltada,
agredida, naquilo que a sociedade tem de mais sagrado: a consciência nacional.
Temos hoje as fronteiras do país totalmente vulneráveis, principalmente ao tráfico
de drogas, uma doença social que ceifa vidas e destrói a família, além de
perturbar a ordem. Pior, com as forças armadas enfraquecidas, sem armas e
contingente para defender a nação. Porque o processo de defesa de nossas
riquezas começa no berço, pela educação de nossos filhos e filhas, com denodo e
amor à Pátria, tendo no exército o sustentáculo desses valores. Quantas nações
podem ser vistas no mundo, cujos povos zelam pela herança herdada de seus
antepassados?
Neurociência a serviço
do GM
Laboratórios de engenharia social estão a serviço dos
usurpadores de nossa soberania, territorial, cultural, política, moral e
psicológica, incluindo também as lides universitárias e a mídia
(principalmente). Como pode ser exemplificado na figura do maior centro mundial
de lavagem de cérebros em massa do planeta, de nome Instituto Tavistock de
Londres (entidade que teve em Freud, um dos mentores), com sede na Inglaterra.
Sua função é quebrar a força psicológica do indivíduo e torna-lo indefeso das
imposições do Governo Mundial. Técnicas para desarticular a unidade familiar,
minar a identidade nacional (o patriotismo) e o comportamento sexual, são
aplicadas pelos cientistas de Tavistock, como armas de controle mental da
população. O instituto tem sido globalmente ativo, tendo em suas mãos
exatamente os movimentos sociais, ideológicos
e político/governamentais de importância em grande parte do mundo, nos
últimos 50 anos. De uma simples clínica psiquiátrica, nos final do século 19, o
Instituto Tavistock de Relações Humanas de Londres passou a controlar as mentes
de milhões de pessoas a serviço do GM.
Neurociência a serviço do GM
Este modelo de
comandos comportamentais psicologicamente controlados, pode ser melhor
compreendido pelo trabalho de cientistas do laboratório de neurociência do
Instituto, com ‘cobaias’ humanas em tribos africanas, que resultou em
genocídios controlados pelos interesses dos governantes, com ampla participação
da França, inspirada no psiquiatra, escritor e intelectual Frantz Fanon (1925 –
1961).Teórico da ‘violência purgante’ para despertar a autoestima dos
selvagens, Fanon em suas teses dizia que a violência é uma “força limpa que
libera o nativo do seu complexo de inferioridade, retira-lhe o medo e lhe
devolve a autoestima”. Fanon se graduou em Medicina na Universidade de Lyon, na
França, onde estudou filosofia existencialista, em particular de Martin
Heidegger, Fiedrich Nietzsche e Jean-Paul Sartre. Sartre escreveu a introdução
da obra mais famosa de Fanon: ‘Os condenados da Terra’. Por intermédio dos
círculos acadêmicos franceses, Fanon foi atraído para o projeto de etnologia da
inteligência britânica, do qual Sartre foi o maior expoente. Fanon foi
recrutado como membro da divisão de guerra psicológica do Instituto Tavistok.
Ele foi encarregado de sintetizar os novos “paradigmas culturais” da chamada
“Nova Era”, que se iniciaram com a contracultura dos anos 60. Dentre tantos
outros programas, destacam-se o movimento hyppie, a ecologia, o feminismo, o
aborto, o movimento gay,a liberação da droga, o ambientalismo e o indigenismo.
Neste caso, vemos sua presença nos movimentos indígenas no Brasil, com amplom
aparato de apoio de entidades não-governamentais. As famigeradas Ongs, um dos
principais subprodutos dos laboratórios do Instituto Tavistock. Foram estas
redes anglo-francesas que transformaram Fanon em celebridade mundial. O
‘modelo’ tribal africano foi importado para o Brasil pelo pedagogo Paulo
Freire, que viveu exilado na França e que viria a ser nomeado assessor especial
do Departamento de Educação do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), pelo qual
trabalhou até os seus últimos anos. O CIMI enviou Freire à África, para
trabalhar com vários movimentos insurgentes, nos anos 1970, lembrando que
justamente nessa década recrudesceu ainda mais os conflitos genocidas naquele
continente. Na época, ele esteve na Universidade Dar-es-Salaan, na Tanzânia. A
introdução à coleção de ensaios publicada na universidade, em 1971 – na qual
figura um horripilante ensaio do genocida Museveni, exaltando a ‘sangria
revolucionária’ – elogia Freire por ter ‘enriquecido a teoria de Fanon e
produzido inovações’. Segundo o texto, “há poderosos argumentos em prol de uma
nova guerrilha, armada somente com técnicas de ensino e aprendizagem, expostas
por pedagogos como Freire”. Tais referências e a semelhança entre a obra de
Fanon e a ‘Pedagogia do oprimido’ de Freire, escrita antes de 1970, explica o
fato de esta última ter sido convertida numa espécie de bíblia por vários
grupos insurgentes no Brasil, inclusive o MST.
(*) Jornalista
Nenhum comentário:
Postar um comentário