quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

“NÓS, QUE LUTAMOS PELA DEMOCRACIA…!”

Reprodução da Tribuna da Internet  
Texto panfletário de Franklin Martins não falava em democracia
Por Percival Puggina

Nessa encrenca política, típica de republiqueta bananeira em que o país está enfiado, volta e meia a frase que dá título a este artigo é pronunciada, com poses de estadista, por membros do partido governante. Que é isso, companheiro? Prá cima de mim? Desmentidos a respeito dessa alegada luta pela democracia são abundantes, inclusive entre participantes da atividade clandestina que, mais tarde, se tornaram honestos historiadores do período. Exatamente por esse motivo nenhum está no governo. A balela da luta pela democracia requer relação inescrupulosa com a verdade.
Aliás, os supostos “mártires da democracia e da liberdade” comandam o Partido dos Trabalhadores em proporções decrescentes. Muitos enriqueceram com indenizações. Ou por meios ainda piores. Outros já morreram ou se aposentaram. Mas – curioso fenômeno – as fraudulentas credenciais da luta pela democracia são transmitidas, oral e magicamente, entre sucessivas gerações de comunistas brasileiros.
Sempre que penso sobre isso me vem à mente um episódio no qual terroristas e guerrilheiros tiveram a oportunidade de proclamar ao Brasil quem eram e o que pretendiam. E o fizeram, para a História, de viva voz e próprio punho. Era o mês de setembro de 1969. Duas organizações guerrilheiras, a ALN e o MR-8 haviam sequestrado o embaixador dos Estados Unidos, Charles Burke Elbrick, e imposto condições para libertá-lo: soltura de 15 presos políticos e leitura em cadeia nacional de rádio e TV de um manifesto que haviam redigido.
Naqueles dias, estava em plena vigência o AI-5 e o Brasil era governado por uma junta militar, em virtude do derrame cerebral que acometera o presidente Costa e Silva. Embarcar os presos para o México e para Cuba era fácil, mas autorizar a publicação nos principais jornais e a leitura em cadeia nacional da catilinária dos sequestradores era constrangedora rendição. Contudo, a execução do embaixador pelos sequestradores seria um mal maior. E a junta militar se rendeu.
SEM DEMOCRACIA E LIBERDADE
O país parou para ouvir o texto redigido por Franklin Martins, um dos sequestradores. Oportunidade preciosa, dourada, única para guerrilheiros e terroristas dizerem por que lutavam, afirmarem seus mais elevados compromissos e cobrá-los do governo, não é mesmo? Qual o quê! O documento (leia a íntegra em “Charles Burke Elbrick” na Wikipedia) foi uma xingação que falava do que os revoltosos entendiam: ideologia, violência, “justiçamentos”, sequestros, assaltos. Não há menção à palavra democracia ou à palavra liberdade.

A seca do Nordeste ajuda mais a venda de ingressos para o desfile das Escolas de Samba no Rio de Janeiro do que a luta armada serviu à redemocratização do país. Na prática, só atrapalharam o processo político. Se tivessem vencido? Bem, teriam antecipado para pior, em meio século, o estrago que estão fazendo agora.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

A IGNORÂNCIA DO CONSENTIMENTO

METAPOLÍTICA/ Psico politica Aplicada
22/01/2016
Por Alex  Montenegro  (*)

Um número pequeno de indivíduos utilizam o governo como instrumento particular, tomando iniciativas que não seriam consentidas pelos eleitores. Pouco ou nada podemos fazer como cidadãos. Os que nos governam estão distantes em seus castelos rodeados de fossos onde pululam piranhas e jacarés amestrados. Rodeados de câmeras e de exércitos. Blindados. Imunes.
 Rodeando o fosso, diversos currais ideológicos com seus líderes, que mobilizam seguidores, ora para pegar tanajuras como galinhas enlouquecidas, ora para tapar buracos na cerca que separa o próprio curral das crenças do vizinho, que podem ser mais atraentes e contaminar pensamentos adestrados com mentiras desde a mais tenra idade. Todos ávidos para ultrapassar o fosso e ascender aos postos do poder.
 Para ilustrar a metáfora, chega o  Coronel Lawrence Wilkerson, que foi chefe de gabinete de Colin Powell, (secretário de Estado norte-americano, servindo a George Bush até 2005 e mais tarde entusiasta apoiador de Obama), chega o Coronel Lawrence, criticando o stablishement, afirmando  que a linha política norte americana é estabelecida por cerca de 0,001% da população:
 –” São os oligarcas que chefiam todos os processos nos bastidores…
Cerca de 400 pessoas trilionárias, cujas fortunas ultrapassam a casa dos 15 zeros. Esta distribuição de riqueza no país é indecente, ofensiva. A desigualdade é enorme.”
E por aqui é diferente? Ou o resultado do trabalho se concentra cada vez mais nas mãos dos amigos do rei? O abismo que separa os pobres e desempregados, dos políticos e seus sócios, é cada vez maior. O site Political Blindspot 49.7 milhões de estadunidenses vivem abaixo da linha da pobreza e 80% vivem próximos desta linha, acima ou abaixo, dependendo dos programas assistenciais do governo. Temos algo parecido em menor escala?
 No Brasil além dos quase 10 milhões de desempregados temos a notícia oficial de que 3.7 milhões já foram rebaixados da “classe B”, para a “C”. Diderot disse que “A natureza não criou mestres nem escravos” e que não queria ditar leis nem viver sob o jugo das leis, que hoje no nosso país impedem a gente de exercer direitos fundamentais, liberdade para trabalhar e criar os filhos sem que o Estado nos tire compulsoriamente o máximo, deixando-nos “na linha da pobreza” material e mental.
De notícia em notícia, quem busca verdades sobre a condição humana encontra governantes ladrões e outros multi milionários, mas quando o Credit Suisse revela que 1% da população mundial concentra metade de toda a riqueza do planeta, o queixo cai. Mais ainda quando a gente sabe que tais fortunas são decorrentes de aplicações em bolsas de valores e lavagem de dinheiro do comércio de drogas e armas. 
Porque, quem trabalha e enfrenta as leis que depenam empresas produtivas, agrárias ou industriais sediadas em países como o nosso, raramente chega a tais níveis, exceto quando na condição de ditador como Castro. O fato é que fica bem difícil justificar a concentração de poder econômico em que uns poucos controlam a quase totalidade da economia global. 
Os que suam para manter esta fábrica de badulaques inúteis, modismos, comida enlatada e produzida com produtos químicos, os que atuam como escravos nestes campos, – para alimentar o sistema totalitário  desta ideologia mercantilista e seu sistema financeiro, que subjugam todas as nações ditas “democráticas” ou “socialistas” ou sei lá o quê – nada ficam sabendo dos acordos além do fosso dos jacarés e piranhas.
Estamos submetidos a uma natureza demoníaca que parece inalcançável para o entendimento humano. Um poder que despreza as normas morais, que ignora a ética e o respeito devido a todas as formas de vida. As estruturas que conduzem aos estágios superiores de civilização são sistematicamente destruídas por este poder que massacra o homem de bem. Um poder que perdura devido à inconsciência mantida pela propaganda e pela ignorância do consentimento.
(*) Escritor e Cientista Político, "Latu Sensu".

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O ESTADO MENTECAPTO

"PENSE! MEDITE! E REFLITA !"
Por: ALEX MONTENEGRO
"Nem pôr isso!"













Leio que sessenta e poucas famílias possuem a metade do planeta e a cada ano este número de proprietários se reduz. Será que a humanidade vai reconhecer um só dono do mundo  e controlador das mentes? “Cientistas japoneses afirmaram que conseguiram filmar sonhos e pensamentos na tela de um computador. Os resultados serão publicados na revista científica Neuron.”
 Rajesh Rao, um neurocientista da Universidade de Washington, em Seattle anunciou que um novo programa de computador é capaz de decodificar os pensamentos em tempo real. Ligando o cérebro a alguns eletrodos aparecem na tela do computador as imagens que o cérebro está processando no momento. As 60 famiglias vão beneficiar-se destas novas tecnologias, quando aplicadas para obter informações de prisioneiros sob custódia das agências de inteligência e corpos policiais. Vão vende-las para os estados.
 Os governantes, – a serviço das 60 famiglias que integram os clubes de poder global – os governantes, com a assessoria das mídias de cabresto, querem que a gente pense que é “terrorismo”, “golpe”, “subversão” a simples mobilização oportuna de populações conscientes, contra as máquinas gigantescas que sugam o resultado do trabalho e infernizam – aterrorizam sistematicamente – a vida dos cidadãos: com novos impostos, juros sobre juros, com leis mutantes e interpretadas, com a burocracia, com o campo livre para as ações do crime organizado, com os tratados que parecem justos e levam embutidas frases obscuras para os cidadãos, que na vida real enfrentam  o contrário.
Exemplifico com a interpretação, que os governantes destes pobres países assaltados pelo socialismo do século XXI, capitaneados pelo Foro de São Paulo do grande timoneiro truqueiro  Luiz Inácio e  seus companheiros comunistas, dão aos tais “direitos humanos” que nada têm a ver com  o que está descrito na Carta das Nações Unidas. Outro exemplo são os tratados de livre comércio que se tornam letra morta, quando qualquer país decide por incentivos ou pela proibição de importações.
Os estudos da moderna neurociência são orientados para a dinâmica interativa entre a mente, a fisiologia e o ambiente. O socialista fabiano George Orwell, um dos colaboradores de John Reese nos estudos iniciais da inteligência britânica para o controle mental, escreveu em seu “1984”: “Se você quiser ter uma noção do futuro, então imagine uma bota militar desferindo repetidos chutes na sua cara.” Esta é a prática dos poderosos dos governantes de estados modernos, que geram medos e pressões artificiais para controlar as populações e alcançar o domínio total de um mundo unificado pelo terror.
 São medos diante da possibilidade dos erros ou falhas que, circunstancialmente, venham a significar o imcumprimento de ações no relacionamento do individuo com seu ambiente social. Tenho de pagar as contas em dia para escapar às multas. Devo economizar para garantir o futuro… Devo conquistar a confiança do meu grupo (expressando opiniões e preferências homogênias)… Tudo isto e mais, leva uma juventude desinformada a envolver-se com protestos, rebeldia, uso de drogas e outras atividades implantadas para desenvolver comportamentos, repressão e medo num determinado entorno social.
Existe muita maldade e malefício no controle mental e redução do espaço de liberdade individual. E isto propicia a eternização da fome, da pobreza ignorante mantida por programas de ajuda como o bolsa família. O estado controlador  inviabiliza a luta pela vida digna e honesta, a iniciativa e afirmação das capacidades e competências individuais. Em síntese, os estados atuais são castradores da liberdade.