Transcrito da Tribuna da
Imprensa online - 13.3.2015
HELIO FERNANDES - Via blog do
autor –
Dona Dilma adora transparência,
admira coerência, acredita em coincidência. Na terça-feira, inesperada e
surpreendentemente, Dias Toffoli já indicado presidente da Segunda Turma que
julgará os investigados na Lava-Jato. Transformados em acusados ou réus, foi
recebido no Planalto.
A visita foi tão estranha e
inacreditável, que provocou muitos comentários, inclusive desde repórter. No
fim da quarta, a presidente publicamente tentou “salvar” o primeiro item desta
relação, a visibilidade ou transparência.

E começaram as explicações
confusões. Dona Dilma: "Não tive tempo nesses três meses, foi
coincidência, abriu uma brecha na agenda, pura coincidência, nada mais do que isso".
Dias Toffoli: "Nem me lembrava mais, fui chamado, compareci, não falamos
de Lava-jato, coincidência". Ficaram conversando 1 hora e 30 minutos, o
tempo todo sobre uma linha num mapa eleitoral.

Como Dilma é sempre generosa,
carinhosa, cuidadosa, recordou para Toffoli seu próprio passado. Você fez
carreira portentosa. Começou como Advogado do PT, depois Advogado Geral da
União, mais tarde transferido para a Casa Civil.
O Lula então teve a ideia de
nomear você para o Supremo, onde sua carreira atingiu o apogeu, e ainda vai
mais, muito mais longe. O PT, eu e o Lula nos orgulhamos de você. 1 hora e
meia, 45 minutos, passam rápido. Mas a história não é tão rápida, embora não
seja construída e eternizada com coincidências.
O médico estrategista o doente (?) terrorista
O desvairado Ministro da
Educação, CONVOCADO para depor na Câmara, teve 15 dias para comparecer, seria
dia 11. No dia 10, foi para o hospital, recomendação do médico. Eduardo Cunha
recebeu o comunicado, comentou "Não tenho pressa, algum dia o Ministro
terá que deixar o hospital".
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