É com o
espírito carregado de graves É com o espírito carregado de
graves apreensões que venho considerando os mais recentes acontecimentos de
nossa vida pública. As instituições são desrespeitadas, a insegurança jurídica
aumenta, a faculdade de opinar vai sendo ameaçada, insuflam-se conflitos entre
brasileiros, sobre as forças dinâmicas da Nação se abatem legislações cada vez
mais sufocantes e até nossa diplomacia – outrora reconhecida por seu equilíbrio
e subtileza – é vilipendiada.
Aumenta, dia a dia, em
considerável parte de nossa população – afável, ordeira e laboriosa – o
sentimento de inconformidade e rejeição ante os crescentes desmandos de algumas
de nossas mais altas autoridades, obstinadamente comprometidas com metas ideológicas
avessas ao sentir da alma cristã de nosso povo.
O País assiste nestes dias,
estupefato e incrédulo, ao que algumas vozes ponderadas já não hesitam em
qualificar de um moderno tráfico de escravos ideológicos.
A classe médica e considerável
parte da população vê com aversão a vinda (“importação”!) para o nosso País de
médicos cubanos como “solução” para um sistema estatal de saúde em boa medida
falido, devido ao descaso do próprio governo.
Enviados para o Brasil – a mando
das autoridades que há décadas envolvem a outrora pérola do Caribe nesse
ambiente obscuro, miserável e trágico, típico das nações-masmorras sobre as
quais se abateu o comunismo – tais médicos são massa de manobra de
inconfessados desígnios.
Enquanto é legítimo duvidar dos
conhecimentos científicos de muitos deles, não é difícil conjecturar que alguns
aqui desembarcarão como agentes da ideologia socialo-comunista vigente em Cuba,
como tem acontecido em países como a Venezuela e a Bolívia. Além disso, muitos,
separados propositalmente de seus familiares, aqui ficarão confinados em seus
locais de trabalho, sem que seja clara a garantia de sua liberdade de ir e vir,
bem como de outros princípios básicos de nosso Estado de Direito. Isso para não
mencionar que parte do pagamento deste trabalho escravo hodierno será enviado
pelas autoridades brasileiras às autoridades do regime cubano.
A se consolidar esta espúria
operação, o Brasil terá sido empurrado decididamente para os descaminhos do
totalitarismo. Hoje escravidão de pobres cubanos, amanhã talvez de brasileiros.
É, pois, com repulsa que vejo
autoridades da República, com profundos laços ideológicos com o regime
comunista de Cuba, fazerem semelhante acordo, favorecendo ademais a
sobrevivência de uma ditadura que visa estender pelo território brasileiro os
males com que o expansionismo castrista fustiga há décadas países de nosso
Continente.
Para que o Brasil prossiga sua
trajetória histórica sem conhecer as discórdias, agitações e até morticínios
que têm caracterizado as revoluções de índole socialo-comunista, urge que os
brasileiros, das mais diversas condições, abandonem certa inércia desavisada na
qual se encontram e se articulem para fazer refluir as ameaças que, contrárias
ao modo de pensar, de agir e de viver, da grande maioria de nossa população,
vão baixando sobre o País.
É neste sentido que elevo minhas
preces a Nossa Senhora Aparecida, a quem Dom Pedro I consagrou o Brasil, logo
após nossa Independência, como Padroeira e Rainha.
Dom Luiz de Orleans e Bragança
1º de setembro de 2013ais
recentes acontecimentos de nossa vida pública. As instituições são
desrespeitadas, a insegurança jurídica aumenta, a faculdade de opinar vai sendo
ameaçada, insuflam-se conflitos entre brasileiros, sobre as forças dinâmicas da
Nação se abatem legislações cada vez mais sufocantes e até nossa diplomacia –
outrora reconhecida por seu equilíbrio e subtileza – é vilipendiada.
Aumenta, dia a dia, em considerável parte de nossa população
– afável, ordeira e laboriosa – o sentimento de inconformidade e rejeição ante
os crescentes desmandos de algumas de nossas mais altas autoridades,
obstinadamente comprometidas com metas ideológicas avessas ao sentir da alma
cristã de nosso povo.
O País assiste nestes dias, estupefato e incrédulo, ao que
algumas vozes ponderadas já não hesitam em qualificar de um moderno tráfico de
escravos ideológicos.
A classe médica e considerável parte da população vê com
aversão a vinda (“importação”!) para o nosso País de médicos cubanos como
“solução” para um sistema estatal de saúde em boa medida falido, devido ao
descaso do próprio governo.
Enviados para o Brasil – a mando das autoridades que há
décadas envolvem a outrora pérola do Caribe nesse ambiente obscuro, miserável e
trágico, típico das nações-masmorras sobre as quais se abateu o comunismo –
tais médicos são massa de manobra de inconfessados desígnios.
Enquanto é legítimo duvidar dos conhecimentos científicos de
muitos deles, não é difícil conjecturar que alguns aqui desembarcarão como
agentes da ideologia social-comunista vigente em Cuba, como tem acontecido em
países como a Venezuela e a Bolívia.
Além disso, muitos, separados propositalmente de seus
familiares, aqui ficarão confinados em seus locais de trabalho, sem que seja
clara a garantia de sua liberdade de ir e vir, bem como de outros princípios
básicos de nosso Estado de Direito. Isso para não mencionar que parte do
pagamento deste trabalho escravo hodierno será enviado pelas autoridades
brasileiras às autoridades do regime cubano.
A se consolidar esta espúria operação, o Brasil terá sido
empurrado decididamente para os descaminhos do totalitarismo. Hoje escravidão
de pobres cubanos, amanhã talvez de brasileiros.
É, pois, com repulsa que vejo autoridades da República, com
profundos laços ideológicos com o regime comunista de Cuba, fazerem semelhante
acordo, favorecendo ademais a sobrevivência de uma ditadura que visa estender
pelo território brasileiro os males com que o expansionismo castrista fustiga
há décadas países de nosso Continente.
Para que o Brasil prossiga sua trajetória histórica sem
conhecer as discórdias, agitações e até morticínios que têm caracterizado as
revoluções de índole social-comunista, urge que os brasileiros, das mais
diversas condições, abandonem certa inércia desavisada na qual se encontram e
se articulem para fazer refluir as ameaças que, contrárias ao modo de pensar,
de agir e de viver, da grande maioria de nossa população, vão baixando sobre o
País.
Dom Luiz de Orleans e Bragança
http://www.monarquia.org.br/